“A felicidade representa um dos maiores anseios do ser humano e buscar formular de ser feliz é a sua grande obstinação. Do imponderável ao temor a Deus, da equidade social aos manuais do pensamento positivo, não há linha no horizonte apontando para a realização plena que não tenha sido perseguida, destrinchada ou esquadrinhada por filósofos, cientistas, psiquiatras e guias espirituais. Ainda assim, há quem não se sinta feliz, nem sabe como fazer para sê-lo.”
O livro “A história da felicidade – uma palavra singular com sentido plural” da jornalista e escritora Marleine Cohen, não é mais um livro de auto-ajuda, embora nos apresente uma reflexão fantástica sobre a questão. Trata-se de um relato jornalístico sobre a felicidade ao longo da história humana.
O homem já mudou de idéia muitas vezes ao conceituar a felicidade. Na Grécia, tratava-se da virtude. Para os orientais, da paz interior. Na idade média era o exercício da fé. Já os iluministas relacionavam à razão. Hoje, temos o apelo dos economistas associando felicidade ao consumo. Mas também encontramos a felicidade como aquela cenoura, ou motivação, responsável por nos levar adiante.
Diante dos assuntos abordados no livro, podemos chegar à conclusão que não existe uma fórmula para isso. Cada pessoa precisa refletir e encontrar sua composição ideal através do autoconhecimento, que significa buscar em si mesmos as respostas.
Tarefa fácil? Com certeza não. Principalmente porque não aprendemos isso nas escolas e ainda podemos passar a vida sem conhecer sua importância. Mas, para aqueles que se propõem, o autoconhecimento significa encontrar a felicidade.
Assim, recomendo o livro como uma bela reflexão sobre a felicidade no mundo, que serve de base para descobrirmos os fatores que influenciam a nossa própria felicidade.