O Alexandre Inagaki do Pensar Enlouquece nos lembra da data relevante que é o 15 de maio. Há 3 anos, a cidade que nunca dorme precisou de tranqüilizantes. Nesses dias ocorreu a maior onda de ataques ao Estado jamais vista na história de São Paulo. Quem poderia saber que, aqueles dias dedicados à figura da Mãe seriam para nenhuma matriarca se orgulhar? E como estamos nós após esse tempo? Continuamos vivendo da mesma maneira? Ou pensamos que?
Podemos perceber que nosso sistema social é muito frágil: qualquer intervenção externa pode criar um caos. Vimos isso no ataque de maio de 2006, vemos isso sempre que chove forte, os ônibus entram em greve ou os cartórios fecham as portas. Tudo o que está aí, queiramos ou não, é fruto do modo de vida que escolhemos. É a balança que teima em não encontrar o equilíbrio. Mas será que existe um equilíbrio?
Sou otimista e creio num futuro cada vez melhor, embora nem sempre igual ao que imaginamos. A vida precisa fluir e cumprir seu curso. E, embora percebamos forças lutando para conter o fluir das mudanças, a vida – tal qual o rio – contorna os obstáculos e encontra um novo caminho até o objetivo final.
Assim, nesse dia, rezo para que o seguinte pensamento de Mahatma Gandhi possa ser como lei para a nossa sociedade:
“A não-violência, em sua concepção dinâmica, significa sofrimento consciente. Não quer absolutamente dizer submissão humilde à vontade do malfeitor, mas um empenho, com todo o ânimo, contra o tirano. Assim um só indivíduo, tendo como base esta lei, pode desafiar os poderes de um império injusto para salvar a própria honra, a própria religião, a própria alma e adiantar as premissas para a queda e a regeneração daquele mesmo império” – fonte: daqui
