No artigo Quando o melhor investimento é guardar dinheiro do Dinheirama.com, Conrado Navarro (um rapaz muito simpático que tive o prazer de conhecer no sábado passado) nos faz uma pergunta: você guarda dinheiro?

A uns cinco anos atrás, eu podia afirmar, com certo orgulho, que tinha um porquinho bem gordinho. Ainda era solteira e morava com meus pais, o que aliviava muitas das despesas que tenho hoje. Nessa condição, sempre consegui poupar e investir. Tudo ia bem quando… decidi morar sozinha. Então, tudo mudou. A poupança sumiu e passei a conviver com uma dívida razoável. Mas essa era uma dívida que estava disposta a assumir, mesmo sabendo que a casa própria é mais um passivo do que ativo. O que não aceito é fazer dívida para comprar bens de consumo imediato e automóveis. Cada pessoa tem sua política pessoal, e essa é a minha.

Certamente, quem ainda não possui uma poupança, tem uma história parecida com a minha. Mas, lendo o artigo do Conrado, realmente percebi que o tempo urge. Antes de colher é necessário plantar, o que exige dedicação e paciência para esperar o tempo certo. E o tempo é um fator muito importante no que diz respeito ao valor do dinheiro. Quanto antes começarmos a poupar, mais cedo teremos nossa independência.

As escolhas nem sempre são fáceis diante da quantidade de opções que a vida oferece, mas precisamos viver segundo nossas posses para ter condições de continuar. Nesse contexto, quero compartilhar um comentário sobre a questão do “Status Social” feito pelo instrutor do curso que fiz sábado, no Instituto Disop, sobre educação financeira na prática: “Status é comprar o que você não quer, com um dinheiro que você não tem, para mostrar a quem você não gosta, uma pessoa que você não é”. Essa é para colar na carteira, não é mesmo?

Créditos pela foto: Piutus


Elaine Maria Costa
Elaine Maria Costa

Elaine Maria Costa é administradora, coach e permacultora, faz compostagem doméstica desde 2009. Em 2013 mudou-se de uma área urbana para morar numa chácara em Embu das Artes – SP com o objetivo de ter maior qualidade de vida, contato com a natureza e sustentabilidade pessoal.