Uma alimentação predominantemente vegetariana é a chave para aumentar a oferta de alimentos no planeta. Segundo Maurício Andrés Ribeiro, autor de “Ecologizar — Pensando o ambiente humano” e “Tesouros da Índia para a civilização sustentável”, alimentos de origem animal necessitam de uma quantidade muito maior de energia para estar pronto ao consumo.

“A demanda por alimentos que se encontram no alto da cadeia alimentar —constituídos pelos produtos de origem animal — consome grande quantidade de terra, água, recursos naturais e defensivos agrícolas; motiva os fazendeiros a expandir as áreas destinadas a pastagens, provoca a destruição de florestas e perdas de solo fértil. Assim, quanto maior o consumo de carne e de produtos animais, que se encontram no topo da cadeia alimentar, maior a pressão sobre os recursos naturais.

A dieta alimentar baseada em proteínas animais, quando comparada a dietas baseadas em grãos, hortaliças e proteína vegetal, tem elevado custo energético e sua produtividade energética é baixa. Se o produto é usado para o consumo alimentar humano direto, há menores perdas energéticas; se, entretanto, é usado para alimentar animais, que por sua vez servirão de alimentos para as populações humanas, ocorrem perdas energéticas substanciais. As dietas vegetarianas são poupadoras de espaço, dos recursos naturais e do meio ambiente, conseguindo, com baixo uso de recursos naturais, um alto rendimento energético alimentar dessas populações. Eminentes cientistas ocidentais, como o biólogo Paul Erlich, afirmam que “a capacidade de suporte do planeta seria aumentada se todos se tornassem predominantemente vegetarianos”.”

Assim, ao refletir sobre nossos hábitos de consumo, também precisamos repensar a dieta alimentar à qual estamos acostumados.

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Elaine Maria Costa
Elaine Maria Costa

Elaine Maria Costa é administradora, coach e permacultora, faz compostagem doméstica desde 2009. Em 2013 mudou-se de uma área urbana para morar numa chácara em Embu das Artes – SP com o objetivo de ter maior qualidade de vida, contato com a natureza e sustentabilidade pessoal.